Jornal Liberdade - nº 42

Edição 42 - Salto de Pirapora

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Jornal Liberdade - nº 40

Edição 40 - Salto de Pirapora

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Reintegração de Posse

Para Matéria sobre Reintegração de Posse em Sorocaba (Jornal Bairro em Foco)

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Demora Inauguração

Para Matéria sobre demora na Inauguração de Posto de Saúde em Sorocaba (Jornal Bairro em Foco)

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Mecânico 80 anos de profissão

Para Matéria sobre Mecânico com 80 anos de profissão (Jornal Bairro em Foco)

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Curso de Marcenaria

Para Matéria sobre Cursos de Marcenaria (Jornal Bairro em Foco)

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Inauguração de Centro de Saúde

Para Matéria de Inauguração de Centro de Saúde em Sorocaba (Jornal Bairro em Foco)

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Entrevistas

Para entrevistas. Na foto, João José de Oliveira Negrão (Jornal Bairro em Foco)


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Educação Infantil

Para Matéria sobre Educação Infantil (Jornal Bairro em Foco)

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Escola em Período Integral

Para Matéria sobre atividades das Escolas em Período Integral em Sorocaba (Jornal Bairro em Foco)

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Dança de Salão

Para Matéria sobre aulas de dança de salão no Centro Esportivo do Jd. Simus (Jornal Bairro em Foco)

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Banco de Alimentos

Para Matéria sobre o Banco de Alimentos de Sorocaba (Jornal Bairro em Foco)


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BEBIDA E DIREÇÃO: MELHOR NÃO COMBINAR

2007

Ao sentar diante do volante em um automóvel, um mundo de possibilidades surge para o motorista. Em contraponto, uma imensidão de responsabilidades também é assumida por aquele que comanda o veículo. A mais importante delas é o cuidado com sua vida e as de todas as pessoas que vão cruzar seu caminho durante qualquer trajeto. Alguma novidade nisso? Com certeza, não. Afinal, grande parte dos acidentes de trânsito no país se dá justamente pela falta de compromisso com a vida por parte de diversos motoristas que simplesmente desobedecem uma das máximas para quem dirige: não ingerir bebidas alcoólicas.

Embora o Governo invista em campanhas para conscientização na TV, rádio, jornais, revistas e internet, ainda assim os números são altos. Durante o final de ano, período de maior fluxo de carros nas estradas e vias urbanas do país, o aumento do número de acidentes é superior a 20%. Principalmente por conta do abuso no consumo de álcool. Outro dado preocupante é o número de mortos no trânsito que não pára de crescer no país: subiu de 33.288 em 2002 para 36.611 em 2005. Metade deles por beber demais. O Ministério da Saúde também registrou entre 2000 e 2006 um aumento de 50% nos gastos com internação decorrentes de acidentes de trânsito.

O Código Nacional de Trânsito regulamenta que o motorista que tem 0,6 gramas de álcool por litro de sangue (equivalente a três taças de chopp) não reúne mais condições para guiar com segurança. No entanto, um levantamento feito em 2005 pela Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB) mostrou que, de 442 cadáveres de vítimas de acidentes de trânsito na capital federal (entre pedestres e motoristas), quase metade (44,8%) apresentava níveis alcoólicos acima do permitido. Só nos casos de colisão, 44,24% deles estavam embriagados e 92% eram os condutores dos veículos. Nas capotagens, quase 60% das vítimas estavam alcoolizadas, sendo que entre elas, 84,6% eram motoristas.

Os dados da UnB também mostram que a maioria dos acidentes com mortes acontece nos fins de semana, entre 18h e meia-noite. Dos corpos pesquisados, 83,1% eram homens e 63,9 deles eram solteiros. A maior parte das vítimas tinha entre 18 e 35 anos.

Uma curiosidade que os estudantes da UnB observaram é que os maiores índices de álcool (2,46 g/l sangue) foram encontrados justamente nos corpos autopsiados dos pedestres mortos nos acidentes.

Para o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão esses dados são preocupantes. Segundo ele, o contato com o álcool é cada vez mais precoce: a associação entre beber e dirigir, a associação entre álcool e a violência contra mulher e o idoso. "Esses cálculos são imensuráveis para a sociedade. É uma realidade que incomoda, porque estamos lidando com hábitos comportamentais enraizados. É preciso enfrentá-los com uma política ampla e que esteja permanentemente debatida", acrescentou.

Tradição brasileira

Com o passar dos anos a bebida alcoólica tornou-se a droga preferida dos brasileiros (68,7% do total), seguido pelo tabaco, maconha, cola, estimulantes, ansiolíticos, cocaína e xaropes. No país, 90% das internações em hospitais psiquiátricos por dependência de drogas, acontecem por causa do álcool. Outro agravante é o fato de que motoristas alcoolizados são responsáveis por 65% dos acidentes fatais, em São Paulo.

As propagandas de bebida estão na TV em número superior às campanhas de conscientização feitas pelo governo. A associação de bebida com alegria, popularidade e até mesmo o sexo é freqüente nos comerciais e podem induzir os mais jovens a se alcoolizar cada vez mais cedo. Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia de 2007, revelou que 64% dos jovens universitários, de 18 a 30 anos, do Rio de Janeiro e São Paulo declararam já ter dirigido depois de beber, sendo que 31% disseram já ter feito isto "muitas vezes" (26% "sempre dirige depois de beber").

Em maio de 2007, o Governo Federal criou a Política Nacional sobre Bebidas Alcoólicas, que utiliza ações intersetoriais voltadas à redução do consumo de álcool, com medidas como: a restrição das propagandas de bebidas alcóolicas (que hoje obrigatoriamente usam o termo "aprecie com moderação"), dificultar o acesso com a proibição da comercialização de bebidas nas estradas federais, proibição de venda em postos de gasolina que deve ser feita em parceria com governos locais, o cumprimento da Lei 11275/2006 (comprovação do estado de embriaguez sem a necessidade do bafômetro), entre outras medidas.

Método invasivo

A utilização do bafômetro - aparelho que mede a quantidade de álcool ingerido pelos motoristas - para determinar a embriaguez no trânsito tem causado uma polêmica. Tudo devido a um artigo da Constituição Federal determinando que ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo. Contudo, segundo os agentes do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), somente as pessoas que estão realmente alcoolizadas se negam a fazer o teste.

De acordo com o gerente de Fiscalização de Trânsito do Detran-DF, Silvain Fonseca, quando a pessoa se nega a assoprar no aparelho, é obrigada a ser encaminhada até a delegacia. "O que muitos não sabem é que os sinais de embriaguez detectados pelos agentes de trânsito ou policiais que realizam blitz caracterizam provas contra o motorista que coloca sua vida e a vida de outros cidadãos em perigo, mesmo que ele se negue a fazer o teste. É o que diz a Lei 11.275, de sete de fevereiro de 2006, do Código de Trânsito Brasileiro", completa Fonseca.

Ele alerta que os motoristas devem entender que o objetivo dos agentes não é penalizar. "Nossa intenção é educar e prevenir acidentes e mortes, tirando das ruas uma pessoa que pode causar danos a si própria e a terceiros. Diariamente, nos deparamos com histórias muito tristes por causa da falta de consciência e amor a vida", diz.

Efeitos do álcool

O álcool afeta principalmente o Sistema Nervoso Central (SNC), depreciando-o com a mesma ação dos anestésicos voláteis. Quando o homem é intoxicado de forma aguda pelo etanol (embriaguez através do álcool), tem reações bem conhecidas: fala arrastada, falta de coordenação motora, aumento de autoconfiança e euforia.

As alterações de humor variam de pessoa para pessoa, mas a maior parte se torna mais ruidosa e desembaraçada. Outros, entretanto, ficam mais morosos e contidos. Alguns atingem a melancolia, agressão e submissão. Intelectual e motoramente, o desempenho é prejudicado, além de também danificar a discriminação sensitiva. O álcool dá uma sensação de calor, aumenta a saliva e o suco gástrico e seu uso sem moderação pode gerar lesão no estômago e intoxicação aguda e pode levar à morte. (FONTE: Farmacologia, 3a.ed., Ed. Guanabara Koogan, 1997, p.520. FIGURA: capa da Revista Plantão Médico - Drogas, Alcoolismo e Tabagismo, Ed. Biologia e Saúde, RJ, 1998).

Outros efeitos do álcool sobre o organismo do homem/mulher são estes:

- diurese autolimitada

- vasodilatação cutânea (vermelhidão)

- retardo no trabalho de parto

- prejuizos no desenvolvimento fetal

- degeneração neurológica (bebedores inveterados), como a demência e neuropatias periféricas

- hepatopatia que progride para a cirrose e a insuficiência hepática

- tolerância, dependência física e psicológica (vício)

PLANEJAMENTO DE ESCOLA PRIVILEGIA O MEIO AMBIENTE

Jornal Bairro em Foco - Fevereiro 2010

A Escola Estadual “Profª Ana Cecília Martins”, no Wanel Ville realizou reuniões de planejamento entre os dias 10 e 12 de fevereiro, para discutir as linhas de conduta e projetos da escola para 2010.
Segundo a diretora Suely Camargo Santos, além do currículo escolar, o projeto mais importante em pauta foi o “Minha Escola é Verde”. A escola produzia muito lixo, mas quando implantado o sistema de self-service (os alunos se servem exatamente o quanto vão comer), constatou-se uma substancial diminuição na quantidade de resíduos descartados. Contudo, por causa da gripe suína, adotou-se o uso copos descartáveis, aumentando de novo o lixo.

A direção então resolveu colaborar com o meio ambiente. Uma parceria com a Coeso está realizando a coleta de papel e plástico recicláveis. Na administração, agora só são usados papéis reciclados e todas as torneiras da escola contam com temporizadores. “Os alunos ficaram orgulhosos”, afirma a diretora. Outra contribuição foi quando a Secretaria de Educação substituiu todas as lâmpadas das escolas estaduais por outras mais econômicas. Ainda foi disponibilizada uma caixa onde os alunos depositaram no fim do ano suas apostilas e livros usados. O resultado, segundo um levantamento da direção, foi a economia de 1.176kg de papel ou 40 árvores poupadas. “Vamos mostrar que foi responsabilidade dos alunos”, comemora Suely.

Ela ainda explica que durante 2010, será trabalhada a Agenda 21, um documento ambiental com regras de conservação do meio ambiente, que fala sobre os “5 R’s”: 1) Refletir sobre o meio ambiente; 2) Recusar os desnecessários como sacos plásticos; 3) Reduzir o consumismo e ter consciência que menos é mais; 4) Reaproveitar, dando novo destino aos materiais; e 5) Reciclar.
Ampliações
A escola terá mais uma sala de aula a partir deste ano. “As obras foram necessárias por conta da demanda”, esclarece a diretora. Serão duas novas classes (uma de manhã e outra à tarde), aumentando o número de vagas. Além disso, o prédio foi pintado para receber os alunos na volta às aulas.

TRABALHO SOCIAL COM CRIANÇAS NO JD. NOVO MUNDO COMOVE COM A LUTA PELA SOBREVIVÊNCIA

Jornal Bairro em Foco – Outubro 2009

“Eu não sou esse xingamento aí. Eu sou uma benção”. Essa é a lição mais importante que Celina Cláudia Menezes Lemes passou desde que começou (há 11 anos) a realizar reuniões todos os sábados em sua casa para ajudar na prevenção às drogas. A princípio eram 35. Hoje, 230 crianças e adolescentes são fiéis frequentadores do que eles mesmos intitularam “Projeto Celina”. Ela e o marido são vendedores ambulantes de algodão-doce, maçã do amor, etc. A história teve início quando seus filhos se envolveram com entorpecentes. “Sofri com meus filhos. Então quis fazer algo que evitasse outras mulheres a passar pelo que passei”, relata.

Eles vão chegando partir das 8h30min. Às 9h é servido o café-da-manhã, com pães e leite doados por uma padaria e uma entidade. A margarina é paga com o suor de Celina e seu esposo. Quando começou o trabalho, ela servia apenas doce para as crianças. Mas ouviu dos pequeninos: “Não quero doce. Estou é com fome”. E precisou atendê-los.

Depois todos ouvem a Palavra de Deus e segue um louvor repleto de música e orações. Feito isso, é ministrada uma palestra sobre temas como drogas, alcoolismo, sexualidade, gravidez na adolescência, família, violência, etc. Houve uma ocasião em que alguns garotos frequentadores do projeto montaram uma gangue e chegaram a agredir uma criança de outro bairro. O caso teve grande repercussão e ela precisou agir. Mostrou aos meninos as efeitos do ato e as marcas que deixaram naquela família. “Nunca mais se envolveram em confusão”, garante.

Após a palestra, Celina divide grupos, e com a ajuda de voluntários (a maioria ex-participantes) oferece aulas de reforço escolar, bordado, pintura em tecido, artesanato e futebol. Os menores ficam debaixo de uma árvore, para a qual Celina aponta vislumbrada, como se fora uma equipada brinquedoteca: “Damos os brinquedos, e eles ficam lá felizes da vida”.

O local tem 500m² de área verde. Fica ao lado de um córrego e o mau cheiro chega a incomodar. Nada que afaste as crianças, que cada vez chamam mais amigos e parentes.

No fim da manhã, para encerrar o dia, Celina oferece um almoço, sem nenhuma ajuda do poder público, muitas vezes custeado também pelo seu trabalho e do esposo. Ela lembra que certa vez não tinha dinheiro para o almoço do projeto e já estava quase se desesperando. Na quinta-feira, ao levar um sobrinho para a escola, foi parada por alguns rapazes do bairro, envolvidos com drogas. Sem saber da necessidade de Celina, eles doaram R$ 200, para o trabalho. “Me lembrei da bíblia, quando Deus fala: ‘Eu tiro da mão do ímpio e trago para o justo’”, se emociona.

O projeto passa por algumas dificuldades e qualquer colaboração voluntária é bem vinda. “Uma vez veio a televisão fazer reportagem aqui, e muitos me ajudaram. Mas com o tempo foram embora”, lamenta.

Celina ainda não conseguiu tirar os próprios filhos das drogas. Mas com seu trabalho, evitou a ida de muitos outros para o meio. Afinal, quem um dia visita o Projeto Celina, não sai de lá da mesma forma que chegou.

Serviço: Para colaborar, o Projeto Celina funciona na Rua Aurora Ayres de Camargo, 205, Jd. Novo Mundo. O telefone para contato é 3247.6221.

MORADORES DO JARDIM IPIRANGA RECEBEM DOCUMENTAÇÃO DE SUAS CASAS

Jornal Bairro em Foco – Setembro 2009

Mil famílias do Jardim Ipiranga estão comemorando um sonho concretizado, após 20 anos de espera. O prefeito Vitor Lippi assinou e entregou os decretos de concessão de uso especial de moradia de bem público municipal, no dia 29 de agosto durante a Plenária Cidadã que aconteceu na Casa do Cidadão localizada no bairro.

O Programa Municipal de Regularização Fundiária, agora denominado pelo prefeito de “Casa Legal”, foi lançado em 2005, através do trabalho do vereador Hélio Godoy (PSDB), presidente da Comissão de Habitação e Regularização Fundiária da Câmara Municipal de Sorocaba.

O empresário Izaías Gomes Oliveira, 40 anos, há sete está no Jd. Ipiranga, onde tem uma casa e um salão onde funciona sua autoelétrica. “Com a valorização e regularização, se fosse para vender, conseguiria quatro vezes mais do que quando comprei”, afirma. Ispia, como é conhecido no bairro, não tem firma aberta do seu negócio por causa do pagamento do IPTU, que ainda não era possível fazer por conta de seu ramo ser de prestação de serviços. Já com o decreto de concessão, ele poderá abrir empresa, e ter benefícios como adquirir financiamentos pela Caixa e aceitar cartões de crédito. “Hoje para atender um cliente que quer pagar com cartão, preciso recorrer a algum amigo empresário”, explica.

As famílias foram atendidas pelo núcleo de Regularização Fundiária em um trailer que permaneceu no Jardim Ipiranga por três meses, onde técnicos da prefeitura colheram dados e assinaturas dos moradores. Para o vereador este é o momento mais esperado por toda equipe que faz parte da Comissão Municipal. “É a conclusão do trabalho realizado que visa o resgate da cidadania de milhares de famílias que há muitos anos aguardam a documentação e o reconhecimento pelo poder público de sua moradia”, comemora Godoy.

Outras famílias serão remanejadas

Aproximadamente outras 100 famílias que moram na rua Benedito de Oliveira, antiga rua 33 do Júlio de Mesquita e nos fundos da rua 11 do Jd. Ipiranga, sob as torres de alta tensão, na divisa dos dois bairros, e ainda outras famílias que moram em condições precárias nos fundos dos bairros Ipiranga e Abatiá serão remanejadas para um conjunto de prédios que está em construção no Jd. Tulipas, em fase final de obras com término previsto para fevereiro de 2010.

Revista Seguros & Riscos - nº202

Diagramação da Edição 202 da Revista Seguros & Riscos

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Revista Seguros & Riscos - nº201

Diagramação da Edição 201 da Revista Seguros & Riscos

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Revista Seguros & Riscos - nº200

Diagramação da Edição 200 da Revista Seguros & Riscos

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Revista Seguros & Riscos - nº199

Diagramação da Edição 199 da Revista Seguros & Riscos

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Coletiva Marina Silva

Fotos da Entrevista Coletiva da Senadora e Presidenciável Marina Silva em Sorocaba (Jornal Bairro em Foco)

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Festa Junina

Festa Junina na Escola Irineu Leister (Jornal Bairro em Foco)

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Coleta Seletiva

Para matéria de Coleta Seletiva da Cooperativa Catares (Jornal Bairro em Foco)

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Curso Culinário

Para matéria de Curso Culinário

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Formatura Pinhole

Formatura Curso de Fotografia Artesanal em Sorocaba (Jornal Bairro em Foco)

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Excesso de Velocidade

Excesso de Velocidade no Jd. São Paulo - Sorocaba (Jornal Bairro em Foco)

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Minicidade de Trânsito

Minicidade de Trânsito em Escolas de Sorocaba (Jornal Bairro em Foco)

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Parque

Parque Ouro Fino (Sorocaba) deteriorado

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Balança

Foto Editorial

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Jornal Liberdade - nº39

Edição 39 - Salto de Pirapora

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Jornal Liberdade - nº38

Edição 38 - Salto de Pirapora

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Jornal Liberdade - nº37

Edição 37 - Salto de Pirapora

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Revista Ponto Final

Projeto Gráfico e Editorial da Revista "Ponto Final"
(não executado)

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Padaria Bruna

Padaria Bruna - Sorocaba (Revista BlogSeg)

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Vida Azul

Jornal Vida Azul
(Condomínio Lago Azul)

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Ibiti Informa

Jornal Ibiti Informa
(Condomínio Ibiti do Paço)

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Sílvio Brito - Vizinhos Afinados

Silvio Brito se apresenta em Votorantim

Ele já foi chamado de roqueiro e de sertanejo. Já cantou com Milton Nascimento, Sivuca, Raul Seixas, Roberto Carlos, Tonico e Tinoco e até Os Trapalhões. Um artista livre. Este é Sílvio Brito, que se apresenta neste domingo, às 20h, no Auditório Municipal Franciso Beranger, em Votorantim, com entrada franca, como parte do projeto “Vizinhos Afinados”, uma parceria entre as secretarias de cultura de Votorantim e Sorocaba, com produção do músico sorocabano Carlos Madia.

Completando 30 anos de carreira, o cantor e compositor lançou recentemente o DVD “Nos Bares da Vida com meus amigos”, gravado em uma temporada que o artista realizou no Bar Brahma em São Paulo. Dono de uma incrível marca de mais de três milhões e meio de cópias vendidas de seus 30 discos, tendo recebido quatro discos de Ouro, Silvio Brito já passou por maus bocados. Perdeu seu pai quando tinha apenas dois anos, e passou a infância tendo que trabalhar como engraxate, office-boy e balconista. Paralelo a isso, Silvio começou a sua carreira como cantor, logo cedo, aos seis anos, cantando na rádio de Varginha/MG, cidade onde foi criado. Aos oito, o garoto já se apresentava em festas pelo estado, algumas vezes acompanhado de Milton Nascimento ou Wagner Tiso. Com nove anos ele participou do programa “Almoço com as estrelas” apresentado por Airton e Lolita Rodrigues, e no ano seguinte fez a sua primeira gravação de um disco. A sua precocidade proporcionou que aos 17 anos já fosse um compositor com músicas gravadas por grandes nomes do momento como Ronnie Von, Antônio Marcos, Vanusa e Padre Zezinho.

No auge de sua carreira, quando já se apresentava em programas de TV como Fantástico, Globo de Ouro, Silvio Santos, Raul Gil, entre outros, foi convidado para apresentar o programa "Alleluya", ao lado de Fábio Júnior na TV Tupi. Como apresentador, ainda teve o “Brasil Rural” pelas TV’s Bandeirantes e Record e, recentemente, o programa “Silvio Brito Show, todas as caras”, pela Rede Vida.

O compositor foi citado na auto-biografia de Raul Seixas, como o artista que mais se assemelhava ao “Maluco Beleza”. Ele retribuiu a gentileza com uma música para Raul. Nessa época, Silvio Brito teve diversas composições barradas pela censura. Mas também inovou quando passou a defender a bandeira da música sertaneja no país, quando essa era discriminada por boa parte da mídia. Recentemente, participou (e venceu) do programa “Rei Majestade”do SBT, onde grandes nomes da música, esquecidos pelo tempo, voltaram para interpretar sucessos do passado e atuais.

No show de hoje, o cantor vai apresentar seus grandes sucessos como “Espelho Meu”, “Tá todo mundo louco”, “Pare o mundo que eu quero descer”, além de músicas de outros artistas como “Yesterday” (Beatles), “Gita” (Raul Seixas), e “Alegria, Alegria” (Caetano Veloso). Como de costume no projeto “Vizinhos Afinados”, um artista local se apresenta antes da atração principal. Nesta noite, para abrir o show de Silvio Brito, sobe ao palco a cantora votorantinense Jennifer Lopes. O Auditório Municipal Francisco Beranger fica na rua Newton Soares S/Nº, ao lado do terminal de ônibus, em Votorantim.

O projeto que já trouxe para as duas cidades em 2008 a cantora Inezita Barroso e o compositor Jair Oliveira, ainda tem programado para o ano shows de Caju e Castanha (Votorantim), Nelson Ayres (Sorocaba), Edgard Scandurra (Sorocaba), Kleiton e Kledir (Votorantim) e Kiko Zambianchi (Sorocaba).

Caju e Castanha - Vizinhos Afinados

Caju & Castanha cantam em Votorantim

O projeto “Vizinhos Afinados” volta a unir as secretarias de cultura de Votorantim e Sorocaba para trazer às duas cidades, hoje, a dupla pernambucana Caju & Castanha. Os representantes mais famosos da embolada - ritmo nordestino que une dois cantadores sob o ritmo de um pandeiro, improvisando rimas métricas e rápidas - participam de um bate-papo com os fãs às 16h na Expo Verde, no Parque Natural Chico Mendes, em Sorocaba e fazem show às 20h em Votorantim, no Auditório Municipal “Francisco Beranger”, tudo com entrada gratuita. O projeto “Vizinhos Afinados” tem como seu curador o produtor e músico sorocabano Carlos Madia.

Após 35 anos de carreira e 15 discos gravados, a tradicional dupla continua na estrada mesmo após a substituição de José Albertino da Silva (o Caju original) que morreu de câncer em 2001 e foi substituído por Ricardo Alves da Silva, seu sobrinho. “Ele já tinha o dom do verso, da embolada. Cantava com o nome Cajuzinho, desde pequeno, mas não era profissional”, explica José Roberto, o Castanha.

Mestres nessa arte nordestina, Caju & Castanha ultrapassaram as barreiras da música regional quando participaram da trilha sonora do documentário "Nordeste: Cordel, Repente, Canção", realizado pela cineasta Tânia Quaresma em 1978, ao lado de artistas como Elba Ramalho, Alceu Valença e Naná Vasconcelos. Também participaram com Lenine na abertura da canção "A Ponte" em 1998, ganhadora do Prêmio Sharp de Música. Apresentam um coco-de-embolada típico, ligeiro e anárquico, com onomatopéias, jogos de trava-língua e temas nordestinos que conquistaram o país.

Em 2002, a dupla lançou o disco de estréia do novo Caju: “Andando de Coletivo” pela gravadora Trama, com participação do irreverente cantor Falcão. Foram premiados 3 vezes pelo Prêmio Tim de Música Brasileira como “Melhor Dupla Regional”. Na última edição do Festival de Cannes, onde se comemorava a 60ª edição, a dupla foi convidada para compor um tema pelo cineasta Walter Salles. Durante a apresentação em terra francesa, foram ovacionados em pé pela platéia e já foram convidados para participar em agosto do Festival de Berlim, que terá como tema a “Literatura de Cordel”. Donos de cinco discos de ouro, os dois estão preparando um novo CD que deve ser lançado ainda em 2008.

Lançamento de documentário abre a noite
Antes do show de Caju & Castanha à noite, haverá o lançamento do documentário “Povo Marcado” de Werinton Kermes e Luciana Lopez. O trabalho retrata a voz da mulher encarcerada, e foi produzido através de um trabalho que vem sendo feito na cadeia feminina de Votorantim. No lançamento, além da dupla mestre na arte do coco-de-embolada, também está confirmada a presença do ator sorocabano Paulo Betti.

Serviço:
Bate-papo de Caju & Castanha com os fãs: às 16h, na Expo Verde, no Parque Natural Chico Mendes, Av. 3 de Março, S/Nº, Alto da Boa Vista, Sorocaba, com entrada gratuita.

Lançamento do documentário “Povo Marcado” e show com Caju & Castanha: às 20h no Auditório Municipal “Francisco Beranger”, ao lado do terminal de ônibus, em Votorantim, com entrada gratuita.

Sorocaba é Show

“Sorocaba é show” reúne grandes artistas da cidade

“É show!” A expressão muito usada pelos jovens como sinônimo de aprovação pode muito bem refletir o cenário artístico de Sorocaba. É com essa certeza que surgiu o “Sorocaba é Show”: um time de grandes artistas da cidade se apresentando no próximo dia 25. O evento da Secretaria de Cultura de Sorocaba e produzido pelo músico Carlos Madia será no Parque Campolim, às 11h com entrada gratuita, e contará com a presença de músicos dos mais diversos estilos que dividirão o palco com uma banda base e com a Orquestra Sinfônica de Sorocaba regida pelo maestro Jonicler Real, além de um coral infantil, para interpretar com novos arranjos orquestrais, especialmente desenvolvidos para essa ocasião por Maurício Trindade e Leonadro Batista, músicas já consagradas pelo grande público. Cada artista interpretará uma ou duas músicas em solo ou duo.

Além da Orquestra e do Coral, devem se apresentar Eraldo Basso, Carlos Madia e Marcia Mah (MPB); Aline Godóy, Fábio Goya, Livinho Fonseca e Robson Silvestrini (Pop e MPB); a dupla Rodrigo Freitas & Xavier (Sertanejo); DJ Pita e MC Poft (Hip Hop); Guimarães (Roberto Carlos) e o grupo Ó do Bgó (Pagode). Ao todo são 120 músicos envolvidos na apresentação.

O repertório vai de Gilberto Gil a Zeca Pagodinho, passando por Guilherme Arantes, Ivete Sangalo, Almir Sater, Gonzaguinha e até Zezé di Camargo e Luciano.

O show contará com uma estrutura de primeiro mundo, equipamentos de última geração, equivalentes aos utilizados pelas melhores orquestras do Brasil e do mundo em concertos musicais ao ar livre. O palco é do tipo Orbital, com cobertura no formato de concha acústica que permite projetar o som e o timbre dos instrumentos de maneira mais eficiente que os palcos comuns. É o mais indicado e utilizado pelas melhores orquestras sinfônicas brasileiras e internacionais.

Uma ótima oportunidade para curtir com a família um ambiente de interação com a natureza acompanhado de boa música. Esse show vem para mostrar que, ao contrário do que diz o ditado, santo de casa, sim, também faz milagre e faz o show.

Don Betto

Don Betto - uruguaio de alma brasileira

Um dos precursores da Soul Music, compositor de diversos sucessos das novelas brasileiras e um dos melhores guitarristas do Brasil, Alberto Lorenzo Nan, conhecido como Don Betto, chegou em 1974 no Brasil, junto com outros amigos músicos, buscando novos horizontes e liberdade para trabalhar, já que em seu país a ditadura tomava conta. Veio de Montevidéo, Uruguai, e tinha no bolso apenas o dinheiro para passar uma semana em um apartamento de temporada, no Rio de Janeiro. A única coisa que ele podia fazer para ganhar dinheiro era o que realmente sabia fazer: TOCAR.

Para Don Betto não foi difícil fazer sucesso no Brasil, já que o ritmo latino chamava atenção de todos. Na primeira noite saiu à procura de um bar que tivesse música ao vivo e descobriu o "Botequim 19". Se apresentou aos músicos, dentre eles Chiquinho, hoje trompetista do Jô Soares, que acabou convidando-o para tocar com ele nas noites cariocas. A partir daí a carreira de Don Betto no Brasil não parou mais. Recebia diversos convites para tocar em bares e assim conheceu o então baterista da Rita Lee, Picolé, que gravava músicas pela extinta gravadora CBS. As portas não paravam de se abrir e Picolé apresentou Don Betto a Lincoln Olivetti, produtor e arranjador musical, que gostou das gingas de sua músicas e das letras doces e fortes. Don passou a trabalhar como guitarrista no estúdio e teve oportunidade de conhecer grandes nomes, como Valter D'ávilla Filho, que era um dos admiradores do seu trabalho. Quando Valter saiu da CBS e passou para à Som Livre, levou consigo uma fita demo de Don, e quando selecionavam as músicas para gravar o seu primeiro LP, Valter "descobriu" a música de maior sucesso para o uruguaio, "Pensando Nela". Don Betto conta que Valter ligou animado para o produtor Guto Graça Melo e disse "achei a música para a novela Dona Xepa". No dia seguinte gravaram a música para a trilha e pouco tempo depois o seu primeiro LP, em 1978, “Nossa Imaginação”.

Don Betto estourou nas paradas de sucesso brasileira nos anos 80. Mas seu trabalho é reconhecido em todo tempo. Como compositor teve músicas cantadas por artistas como Cláudio Zoli, Emílio Santiago, Frenéticas, Peninha, Duda França, Menudos.

Em sua carreira como guitarrista ficou conhecido por tocar, nos anos 80, com a banda de Raul Seixas. Em 1984 começou a acompanhar Raul tocando baixo, substituindo um baixista argentino. Ele tocou o primeiro show e o Raul gostou mais dele, e acabou o deixando na banda, apenas trocando de instrumento, e por anos o acompanhou como guitarrista. “Várias histórias aconteceram nesses anos juntos. Uma delas é que Raul Seixas havia bebido um pouco mais, antes do show, e não conseguia cantar!” Don Betto lembra que como o público de Raul era apaixonado e cantava todas as músicas, eles não tiveram muito esforço de driblar essa "dificuldade".

Hoje o músico mora na cidade de Sorocaba, interior de São Paulo, e se mantém na ativa. Toca em bares conceituados da cidade todos os fins de semana, além de ser chamado para fazer apresentações na grande São Paulo. Uma novidade do músico é a preparação para lançar um CD Acústico. “Já toquei com personalidades como Ed Motta, Pedro Mariano, Jair Oliveira e até o B.B King. Agora convidarei artistas de alto nível para fazer participações do meu CD”, afirma Don. Para estreitar a relação com os fãs ele mantém em seu site pessoal, www.donbetto.com, um podcast onde disponibiliza um programa que traz variedades do mundo uruguaio, como músicas, receitas e até piadas.